segunda-feira, 10 de março de 2014

EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA PESSOAS COM SURDEZ
ANA VIRGINIA BARRETO DE PONTES DINIZ

Repensar a educação inclusiva para pessoas com surdez vai além de ensinar essa ou aquela língua, pois aproximadamente dois séculos que as discussões vem acontecendo no âmbito político e epistemológico entre gestualistas e oralistas.

A educação de pessoas com surdez se fundamenta em três abordagens diferentes: a oralista, a comunicação total e o bilingüismo. Segundo os estudos o bilingüismo foi a abordagem que melhor se adaptou as necessidades do aluno com surdez.

Com o Decreto 5626/05 que regulamentou a Lei de Libras, possibilitando assim a estruturação das propostas educacionais, viabilizando a organização de turmas bilíngües constituídas por alunos com surdez e ouvintes.
A política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) vem propondo mudanças significativas no ambiente escolar e nas práticas pedagógicas, promovendo assim a inserção e a aprendizagem dos alunos com surdez na escola comum.

O Atendimento Educacional Especializado para Pessoas com Surdez acontece em três momentos: Atendimento educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado de Libras e Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua Portuguesa que, numa perspectiva inclusiva rompe paradigmas reconhecendo o potencial e a capacidade dos alunos com surdez, potencializando seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. (Damazio, 2010)

Vale ainda ressaltar que o Atendimento Educacional Especializado é de fundamental importância nesse processo de aprendizagem dos alunos com surdez, pois conta com um professor habilitado, capacitado e conhecedor da proposta que planejará as atividades juntamente com o professor regente da sala de aula comum.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. SEESP MEC / SEED. Brasília. 2007.

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