EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA PESSOAS COM SURDEZ
ANA VIRGINIA BARRETO DE PONTES DINIZ
Repensar a educação
inclusiva para pessoas com surdez vai além de ensinar essa ou aquela língua, pois
aproximadamente dois séculos que as discussões vem acontecendo no âmbito
político e epistemológico entre gestualistas e oralistas.
A educação de pessoas com
surdez se fundamenta em três abordagens diferentes: a oralista, a comunicação
total e o bilingüismo. Segundo os estudos o bilingüismo foi a abordagem que
melhor se adaptou as necessidades do aluno com surdez.
Com o Decreto 5626/05 que
regulamentou a Lei de Libras, possibilitando assim a estruturação das propostas
educacionais, viabilizando a organização de turmas bilíngües constituídas por
alunos com surdez e ouvintes.
A política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) vem propondo mudanças significativas
no ambiente escolar e nas práticas pedagógicas, promovendo assim a inserção e a
aprendizagem dos alunos com surdez na escola comum.
O Atendimento Educacional
Especializado para Pessoas com Surdez acontece em três momentos: Atendimento
educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado de
Libras e Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua
Portuguesa que, numa perspectiva inclusiva rompe paradigmas reconhecendo o
potencial e a capacidade dos alunos com surdez, potencializando seu pleno
desenvolvimento e aprendizagem. (Damazio, 2010)
Vale ainda ressaltar que o
Atendimento Educacional Especializado é de fundamental importância nesse
processo de aprendizagem dos alunos com surdez, pois conta com um professor
habilitado, capacitado e conhecedor da proposta que planejará as atividades
juntamente com o professor regente da sala de aula comum.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Formação
Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional
Especializado. SEESP MEC / SEED. Brasília. 2007.